Se basta a vos irar tanto um pecado, A abrandar-vos sobeja um só gemido: Que a mesma culpa que vos há ofendido, Vos tem para o perdão lisonjeado.
Se uma ovelha perdida e já cobrada Glória tal e prazer tão repentino Vos deu, como afirmais na Sacra História:
Eu sou, Senhor, ovelha desgarrada; Cobrai-me; e não queirais, Pastor Divino, Perder na vossa ovelha a vossa glória.
Fonte: http://www.poesiaspoemaseversos.com.br/gregorio-de-matos-poemas [Fragmentado] - Acesso em 02 de Outubro de 2016
*A Análise:
Gregório de Matos, nesse poema, faz uma admissão de seus pecados em um diálogo com Deus, assumindo as consequências de seus erros e pecados cometidos, mas ao mesmo tempo podemos observar que o autor se declara arrependido e clama pela misericórdia de Deus, que Deus o perdoe com sua luz que seria o caminho de sua salvação. Podemos destacar também a linguagem usada na época, que é diferente da linguagem utilizada pelos autores de hoje.
Aluno: Marcos Paulo - Turma C
Podemos ressaltar que esse poema de Gregório de matos guerra foi escrito no século xvii , época em que a igreja católica estava sendo atacada pela reforma luterana . Então podemos concluir que a poesia é mais um ponto a ser destacado nessa relação conflituosa . E de acordo com a biografia de Gregório de matos guerra a poesia foi escrita nas vésperas de sua morte , mostrando que eram suas últimas confissões a Deus.
ResponderExcluirA partir da análise do membro do nosso grupo, Gregório de matos abre um diálogo com deus , clamando sua mosericórdia, podemos destacar um arrependimento do Gregório de matos por causa de seus pecados.
ResponderExcluirA partir da análise do membro do nosso grupo, Gregório de matos abre um diálogo com deus , clamando sua mosericórdia, podemos destacar um arrependimento do Gregório de matos por causa de seus pecados.
ResponderExcluirO texto passa o pedido de misericórdia de Gregrório de Matos Guerra em uma oração, e nela ele pede perdão pelos seus pecados arrependido e no final do texto, ele diz que a glória de Deus vem dele, das confeções dele, eu achei um pouco estranho, vindo de um religioso como Gregório, para mim suou como um confronto com Deus
ResponderExcluirAs características do período Barroco são de suma importância para entender esses textos da época, principalmente do autor em questão, Gregório de Matos Guerra. Lembrando que O estilo barroco nasceu em decorrência da crise do Renascimento, ocasionada, principalmente, pelas fortes divergências religiosas e imposições do catolicismo e pelas dificuldades econômicas decorrentes do declínio do comércio com o Oriente. Todo o rebuscamento presente na arte e literatura barroca é reflexo dos conflitos dualistas entre o terreno e o celestial, o homem (antropocentrismo) e Deus (teocentrismo), o pecado e o perdão, a religiosidade medieval e o paganismo presente no período renascentista.
ResponderExcluirNo texto "A Jesus Cristo Nosso Senhor" de Gregório de Matos deu para notar que o autor foge um pouco de conceitos bíblicos e da doutrina Católica em que Deus é a divindade superior e que somente Ele concede o perdão. O autor já pensa de uma lado diferente, é só analisar a seguinte frase: "Cobrai-me; e não queirais, Pastor Divino, Perder na vossa ovelha a vossa glória.", nesta frase, Gregório utiliza as figuras de linguagem: Paradoxo (Por unir duas ideias contrárias num só pensamento), pois segundo Gregório, se Deus não conceder-lhe o perdão, a Divindade iria 'perder sua glória' - sendo então uma ideia contrária da proposta do catolicismo e da Bíblia; Hipérbole (Traz ideia de grandiosidade e exagero), o autor nos traz a ideia de sua grande importância como 'Ovelha' de Deus, ainda usando a mesma frase anterior como exemplo, seria um exagero pensar que Deus perderia sua glória por talvez não conceder o perdão para O eu-lírico.
Neste texto, mostra um pouco das características do período Barroco, que também são muito importantes para entender o texto. Gregório de Matos, nesse texto, estava dialogando com Deus ou "orando", pedindo sua misericórdia, e pede perdão por seus pecados cometidos. Porém, no encerramento do texto, o eu lírico fala que a misericórdia de Deus vem dele e que Deus não seria Deus se não fosse por ele. O eu lírico praticamente estava afrontando Deus, falando que Deus precisava dele, e que sem ele Deus não seria conhecido como Deus. Em minha opinião, o eu lírico exagerou quando falou essa coisas, pois se trata de DEUS, o criador e pai de todas as coisa que existem no mundo.
ResponderExcluirAs interpretações estão boas, porém apenas o Jhonata trata das características barrocas presentes no texto. Vamos melhorar isso, pessoal. Tayná, por que você não participou?
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ResponderExcluirPessoal, ainda há muitos problemas gramaticais nos textos.
ResponderExcluirNo computador da escola eu não estava conseguindo entrar no blog.
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ResponderExcluirSuas produções poéticas podem ser divididas em três :satírica, lírica e religiosa. Nesse momento observamos um Gregório de Matos religioso. Podemos perceber a confissão de Gregório a Deus, e prossegue a ideia de quanto mais pecar mais Deus se empenharia para perdoar seus pecados. Na segunda estrofe temos a ideia que apenas um pecado tem o poder de irar a Deus,porém um só gemido é o suficiente para ser perdoado, acalmar a Deus. Na terceira estrofe,Gregório se baseia em argumentos da bíblia,se considerando uma ovelha negra.Na quarta estrofe usa um método que seria basicamente chantagear Deus, como o mesmo diz "Eu sou, Senhor, ovelha desgarrada; Cobrai-me; e não queirais, Pastor Divino, Perder na vossa ovelha a vossa glória." Como está na bíblia a ovelha quando volta seria perdoada. Como uma ovelha negra, um pecador ,Deus o teria que perdoar, pois se então não o perdoasse perderia sua glória. Deus só seria divino porque existe os pecados para serem perdoados. Observamos no texto também o conceptismo característica da literatura barroca marcada por argumentos, idéias e conceitos.
ResponderExcluirGente, que lindo!!!! Vou passar a ler sempre... saudades de vcs
ResponderExcluirObrigada. Também estou com saudades <3 !!!!
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